segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Que venha 2008!!!

Para você,
Desejo o sonho realizado.
O amor esperado.
A esperança renovada.

Para você,
Desejo todas as cores desta vida.
Todas as alegrias que puder sorrir.
Todas as músicas que puder emocionar.

Para você neste novo ano,
Desejo que os amigos sejam mais cúmplices,
Que sua família esteja mais unida,
Que sua vida seja mais bem vivida.
Gostaria de lhe desejar tantas coisas...
Mas nada seria suficiente...

Então, desejo apenas que você tenha muitos desejos.
Desejos grandes...
e que eles possam te mover a cada minuto,
ao rumo da sua FELICIDADE!!!

Feliz 2008 para todos!!!!!!!!
"Não tenho culpa se meus dias têm nascido completamente coloridos e os outros cismam em querer borrar as cores... Não tenho culpa se meu sorriso é de verdade e acontece por motivos bobos, mas bem especiais...Não tenho culpa se meus passos são firmes, apesar de eu não ser perfeita... Eu tropeço e caio de vez em quando, mas a questão é que eu sei me levantar!
De qualquer maneira, eu tenho bastante lápis de cor... Empresto pra quem quiser pintar a vida. Mas por favor... Não borrem a minha, tá?"

Amoooooo esse texto... vi no orkut de alguém e fiz algumas adaptações...
é obvio que ninguém é perfeito e que todos têm problemas, a questão é como reagimos às ciladas que a vida nos prega... eu resolvo tudo na hora, passo por cima dos problemas e parto pra outra...
talvez seja porque, do alto dos meus 24 anos, já passei por muitos problemas e tenho certeza que não nasci pra fazer o papel de coitadinha, pq a vida passa tão rápido pra se perder tempo chorando por algo que já passou, já acabou...
a minha vida é boa sim e eu sou feliz...
Aos que me invejam só digo para lutarem pelos seus sonhos e desejos...

domingo, 30 de dezembro de 2007

Eros, o Amor

A pergunta de hoje é tão velha como a própria humanidade. O que é o Amor? Como encontrar Eros, já sem asas no meio de tantas e tão variadas vestes que nos apresentam as modernas sociedades? A princípio, pareceria que o significado do Amor cresceu até limites isuspeitados, oferecendo cada vez mais possibilidades de expressão. Mas, depois de uma análise, não muito profunda, as coisas se apresentam menos claras.

Podemos chamar de Amor ao vulgar entrechoque de corpos, tão cantado pelos costumes liberais? Ou acaso chamaremos de Amor às frequentes mudanças e intercâmbios que exigem os instintos saciados, fartos, de jovens e menos jovens que já não encontram interesse nem atrativo em nada? É Amor a grande quantidade de aberrações com que se tenta encobrir a carência de autênticos sentimentos, o vazio emocional em uma palavra? Cabem no Amor as relações de um dia, os laços que se desfazem ante o menos inconveniente? E o que dizer do desgaste progressivo que leva do entusiasmo à apatia, e da apatia ao ódio? Pode haver esquecimento e indiferença onde antes houve Amor?

Eros se cala ante minhas perguntas. Só atina em fixar seu olhar em suas asas partidas... E na raiz do que foram suas plumas brilhantes surge uma gota, mescla de sangue e lágrimas sem dono. No espelho da gota se refletem velhas imagens que, ao vê-las, me obrigam outra vez a me perguntar pelo Amor...

Sinto falta desse sentimento poderoso que coloca luz no olhar de quem o leva, e ilumina com a mesma força tudo o que toca. Quero voltar a encontrar o entusiasmo ilimitado dos namorados, que vivem o mundo como se fosse só para eles, que depreciam os obstáculos e se sentem capazes de arremeter contra todos os monstros. Que foi feito do Amor que traz consigo a felicidade, êxtase calado, ânsia de explodir porque o coração se torna pequeno? Onde estão o homem e a mulher que oferecem um ao outro tudo o que têm, sem pedir nada? Onde estão os que sabem perdoar, esperar, confiar, ajudar, compreender, olhar além de corpos que estão destinados a envelhecer? Onde está a gloriosa certeza de haver encontrado o ser que nos faz falta para completar nossa jornada pelo Mundo? Onde está escondida a linguagem sem palavras, mas tão rica e expressiva, dos que compartilham uma mesma ilusão e idênticas esperanças? Onde estão os belos detalhes, o afã de beleza, a homenagem delicada, o engrandecimento sempre renovado do que ama e sabe ser amado? Onde está a paixão romântica que faz do ser humano um deus muito mais poderoso que seus simples instintos? Onde fimaram os amantes que conseguiram o milagre de deter o Tempo, apagar o espaço e espantear até mesmo a morte? Onde encontrar os que têm feito um altar de sua união, de sua entrega, de sua felicidade, de sua sinceridade?

Eros continua sem responder. Mas, sem dúvida, nele se encontra a chave de minhas perguntas. Ele também vai pelo mundo buscando seres aos que inspirar esse sentimento que é sua razão de ser. E pode ser que esses seres estejam muito mais próximos do que ele e eu, com minhas perguntas, suspeitamos. Aqui, ali, e onde coloquemos a vista, pode haver homens e mulheres que, sem atrever-se a confessar, buscam ao Deus do Amor. Porque quando forem muitos os que vivvam nos cumes indescritíveis de tão elevada emoção, Eros recuperará suas asas e voará novamente pelo éter, alentando e protegendo o Amor de todos os que amam.

Délia Steinberg Guzmán - O Herói Cotidiano

terça-feira, 25 de dezembro de 2007

Poema de libra

A mulher de libra
Não tem muita fibra
Mas vibra.
Quer ver uma libriana contente?
Dê-lhe um presente.
Quando o marido a trai
A mulher de libra
balança
mas não cai.
Se você a paparica
Ela fica.
Com librium ou sem librium
Salve, venusina
Que guarda o equilíbrio
Na corda mais fina.

(Vinícius de Moraes)
“Fica proibido chorar sem aprender,
Levantar-se um dia sem saber o que fazer,
Ter medo das tuas recordações

Fica proibido não sorrir ante os problemas,
Não lutar pelo que queres,
Abandonar tudo por medo,
Não transformar em realidade teus sonhos

Fica proibido não demonstrar o teu amor,
Fazer com que alguém pague pelas tuas dúvidas e pelo teu mau humor

Fica proibido deixar os teus amigos,
Não tentar compreender aquilo que viveram juntos,
Chamá-los somente quando precisa deles

Fica proibido não seres tu perante todos,
Fingir para as pessoas que não te importas,
Esquecer todos os que te querem

Fica proibido não fazeres as coisas para ti mesmo,
Não fazeres o teu destino,
Ter medo da vida e dos teus compromissos,
Não viver cada dia como se fosse o último.

Pablo Neruda

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Arte de amar

Se queres sentir a felicidade de amar, esquece a tua alma.
A alma é que estraga o amor.
Só em Deus ela pode encontrar satisfação.
Não noutra alma.
Só em Deus – ou fora do mundo.
As almas são incomunicáveis.
Deixa o teu corpo entender-se com outro corpo.
Porque os corpos se entendem, mas as almas não.

Manuel Bandeira

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

all star - nando reis

Estranho seria se eu não me apaixonasse por você
O sal viria doce para os novos lábios
Colombo procurou as índias mas a terra avisto em você
O som que eu ouço são as gírias do seu vocabulário

Estranho é gostar tanto do seu all star azul
Estranho é pensar que o bairro das laranjeiras
Satisfeito sorri quando chego ali e entro no elevador
Aperto o 12 que é o seu andar não vejo a hora de te encontrar
E continuar aquela conversa
Que não terminamos ontem ficou pra hoje

Estranho mas já me sinto como um velho amigo seu
Seu all star azul combina com o meu preto de cano alto
Se o homem já pisou na lua, como eu ainda não tenho seu endereço
O tom que eu canto as minhas músicas para a tua voz parece exato

Estranho é gostar tanto do seu all star azul
Estranho é pensar que o bairro das laranjeiras
Satisfeito sorri quando chego ali e entro no elevador
Aperto o 12 que é o seu andar não vejo a hora de te encontrar
E continuar aquela conversa
Que não terminamos ontem, ficou pra hoje

Estranho mas já me sinto como um velho amigo seu
Seu All star azul combina com o meu, preto, decano alto
Se o homem já pisou na Lua, como eu ainda não tenho seu endereço
O tom que eu canto as minhas músicas para a tua voz parece exato
Nando Reis


Texto lindo, nem vou comentar, mais tem a ver com a minha atual fase, estou feliz demais!!! Nem vou racionalizar, a vida é feita de emoções...

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Bilhete

Se tu me amas, ama-me baixinho
Não o grites de cima dos telhados
Deixa em paz os passarinhos
Deixa em paz a mim!
Se me queres,
enfim,
tem de ser bem devagarinho, Amada,
que a vida é breve,
e o amor mais breve ainda...

Mário Quintana

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

A vida traça-nos caminhos que nos deixam tatuagens...





“Carpe Diem” vem do latim e em português significa “aproveite o dia”, no sentido de viver intensamente o presente como se fosse o último dia da sua vida. Isso nos ensina que devemos viver o dia a dia dando tudo de si como se fôssemos morrer no dia seguinte, o que é muito verdadeiro, já que não sabemos o dia de amanhã, então curtir a vida é o melhor a fazer. Amar como se fosse o último dia, a si próprio e aos que te rodeiam e aproveitar o presente é a melhor coisa da vida.


O significado é tão forte na minha vida que resolvi tatuar no meu corpo, para deixar gravado na minha pele o que vai no meu pensamento e alma: é a minha filosofia de vida. (Sim, este pézinho da foto é meu, hehe!)


Lembro-me bem que, desde quando ouvi essas palavras pela primeira vez, enquanto estudava o Arcadismo (uma vertente da Literatura mundial que surgiu na Europa durante os séculos XVII e XVIII, quando acontecia o Iluminismo e que foi trazida para o Brasil no século XVIII, durante a Inconfidência Mineira) ela nunca mais saiu da minha cabeça. Porém, ainda vivia a vida de forma mecânica, até que algo que eu sempre previ (mas nunca fiz nada para acelerar o seu fim) terminou e me fez analisar quanto tempo perdi vivendo uma vida morna e vazia. Hoje sei que realmente o tempo passa rápido e é impossível fazê-lo retroceder. Assim, devemos aproveitar cada momento... Carpe Diem!





Confias no incerto amanhã?
Entregas às sombras do acaso a resposta inadiável?
Aceitas que a diurna inquietação da alma
substitua o riso claro de um corpo que te exige o prazer?
Fogem-te, por entre os dedos, os instantes;
(...) Então, por que esperas para sair ao encontro da vida,
do sopro quente da primavera, das margens visíveis do humano?
"Não", dizes, "nada me obrigará à renúncia de mim próprio(...)"
Louco, ignora que o destino, por vezes,
se confunde com a brevidade do verso.

Nuno Júdice

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Blues da Piedade - Cazuza

Agora eu vou cantar pros miseráveis
Que vagam pelo mundo derrotados
Pra essas sementes mal plantadas
Que já nascem com cara de abortadas
Pras pessoas de alma bem pequena
Remoendo pequenos problemas
Querendo sempre aquilo que não têm
Pra quem vê a luz
Mas não ilumina suas minicertezas
Vive contando dinheiro
E não muda quando é lua cheia
Pra quem não sabe amar
Fica esperando
Alguém que caiba no seu sonho
Como varizes que vão aumentando
Como insetos em volta da lâmpada
Vamos pedir piedadeSenhor, piedade
Pra essa gente careta e covarde
Vamos pedir piedadeSenhor, piedade
Lhes dê grandeza e um pouco de coragem
Quero cantar só para as pessoas fracas
Que tão no mundo e perderam a viagem
Quero cantar o blues
Com o pastor e o bumbo na praça
Vamos pedir piedade
Pois há um incêndio sob a chuva rala
Somos iguais em desgraça
Vamos cantar o blues da piedade
Vamos pedir piedadeSenhor, piedade
Pra essa gente careta e covarde
Vamos pedir piedadeSenhor, piedade
Lhes dê grandeza e um pouco de coragem