terça-feira, 11 de dezembro de 2007

A vida traça-nos caminhos que nos deixam tatuagens...





“Carpe Diem” vem do latim e em português significa “aproveite o dia”, no sentido de viver intensamente o presente como se fosse o último dia da sua vida. Isso nos ensina que devemos viver o dia a dia dando tudo de si como se fôssemos morrer no dia seguinte, o que é muito verdadeiro, já que não sabemos o dia de amanhã, então curtir a vida é o melhor a fazer. Amar como se fosse o último dia, a si próprio e aos que te rodeiam e aproveitar o presente é a melhor coisa da vida.


O significado é tão forte na minha vida que resolvi tatuar no meu corpo, para deixar gravado na minha pele o que vai no meu pensamento e alma: é a minha filosofia de vida. (Sim, este pézinho da foto é meu, hehe!)


Lembro-me bem que, desde quando ouvi essas palavras pela primeira vez, enquanto estudava o Arcadismo (uma vertente da Literatura mundial que surgiu na Europa durante os séculos XVII e XVIII, quando acontecia o Iluminismo e que foi trazida para o Brasil no século XVIII, durante a Inconfidência Mineira) ela nunca mais saiu da minha cabeça. Porém, ainda vivia a vida de forma mecânica, até que algo que eu sempre previ (mas nunca fiz nada para acelerar o seu fim) terminou e me fez analisar quanto tempo perdi vivendo uma vida morna e vazia. Hoje sei que realmente o tempo passa rápido e é impossível fazê-lo retroceder. Assim, devemos aproveitar cada momento... Carpe Diem!





Confias no incerto amanhã?
Entregas às sombras do acaso a resposta inadiável?
Aceitas que a diurna inquietação da alma
substitua o riso claro de um corpo que te exige o prazer?
Fogem-te, por entre os dedos, os instantes;
(...) Então, por que esperas para sair ao encontro da vida,
do sopro quente da primavera, das margens visíveis do humano?
"Não", dizes, "nada me obrigará à renúncia de mim próprio(...)"
Louco, ignora que o destino, por vezes,
se confunde com a brevidade do verso.

Nuno Júdice

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