sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Intolerância religiosa

As aulas de Literatura Brasileira sobre o livro Lendas de Exu, de Adilson Martins, se transformaram em batalha religiosa, travada dentro de uma escola pública. A professora Maria Cristina Marques, 48 anos, conta que foi proibida de dar aulas após usar a obra, recomendada pelo Ministério da Educação (MEC). Ela entrou com notícia-crime no Ministério Público, por se sentir vítima de intolerância religiosa.

A polêmica arde na Escola Municipal Pedro Adami, em Macaé, a 192 km do Rio, onde Maria Cristina dá aulas de Literatura Brasileira e Redação. A Secretaria de Educação de lá abriu sindicância e, como não houve acordo entre as partes, encaminhou o caso à Procuradoria-Geral de Macaé, que tem até sexta-feira para emitir parecer. Em nota, a secretaria informou que "a professora envolvida está em seu ambiente de trabalho, lecionando junto aos alunos de sua instituição".

A professora confirmou ontem que voltou a lecionar. "Voltei, mas fui proibida até por mães de alunos, que são evangélicas, de dar aula sobre a África. Algumas disseram que estava usando a religião para fazer magia negra e comercializar os órgãos das crianças. Me acusaram de fazer apologia do diabo!", contou Maria Cristina "há sete anos trabalho na escola e nunca passei por tanta humilhação. Até um provérbio bíblico foi colocado na sala de professores, me acusando de mentirosa". A diretora Mery Lice da Silva Oliveira é evangélica da Igreja Batista.

Leia mais em O Dia Online - Rio.

Acho super importante para o desenvolvimento do homem ter uma religião, independente de qual seja, desde que não comece a virar fanatismo e fazer lavagem cerebral limitando a capacidade de aprender e poder criticar as coisas por si próprio.

Nada contra nenhuma religião, ok?! Só estou propondo uma reflexão: Cadê o respeito ao diferente?
Alé disso, o Estado é laico. E se não é, pelo menos deveria ser, né?!

Um comentário:

Opra Nordestina disse...

Oi Ana!

As pessoas não querem respeitar o direito dos outros, agora vá tentar tirar o direitos delas para ver o que acontece.
Inho, Inho, Inho, cada um com seu mundinho, sem querer saber o que acontece fora dele, sem honrar o segundo mandamento amar o proximo como a si mesmo.